No campo da construção civil, as áreas de projetos, coordenação e compatibilização possuem uma demanda superior do que as suas estruturas físicas, profissionais e técnicas sustentam. Consequentemente isso acarreta em possíveis erros técnicos dos projetos e que, em alguns casos, são mantidos até a execução da edificação. 

As falhas geralmente acontecem por motivos recorrentes:

- Prazos curtos para a elaboração de projetos;
- Aumento no número de solicitações por produtos de melhor qualidade;
- Defasagem organizacional e técnica por parte de muitas empresas;
- Carência do uso de tecnologias mais avançadas e automatizadas.

Pensando nisso, surge o Building Information Modeling (BIM), um instrumento existente no mercado cuja intenção é suprir a necessidade de estruturação e planejamento de fluxo de trabalhos, seja na etapa de projetos ou na de construção. Assim, a sua interferência organizacional acaba alcançando os demais setores da empresa e otimizando a continuidade das informações.

Afinal, o que é o BIM?

Para o Nacional BIM Standards Committee (NBIMS, 2007), o BIM é uma representação digital de características físicas e funcionais da edificação. E como produto delimita processos automatizados de troca de dados, sendo um método de gerenciamento na gestão, fluxo de trabalho e processos da equipe.

A compatibilização de projetos

Os projetos feitos pelo BIM precisam ser traduzidos para o formato IFC, possibilitando que os softwares fragmentem modelos sem perda de informação. Ou seja, atuam no conceito de interoperabilidade, se comunicando com outros sistemas. 

E um bom sistema dentro da metodologia BIM deve conceder a personalização de regras de compatibilização, criar filtros de análise de interferências e gerar relatórios com imagens. Porém, alguns softwares BIM exploram a geometria e o projetista não alcança uma compatibilização completa e segura.

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